Prólogo
"A vingança é um prato que se come frito", era o que pensava a mais nova psicopata ressentida da história, ao toque final de sua obra-prima.
Mas o cadáver esquartejado de Leonardo, o garoto prodígio dos tempos de escola, era apenas o começo. Mais carnificina, sangue fresco e cheiro pútrido de carne podre [?] surgiriam ao longo do tempo, sujando o destino da delicada moçoila.
Mas o cadáver esquartejado de Leonardo, o garoto prodígio dos tempos de escola, era apenas o começo. Mais carnificina, sangue fresco e cheiro pútrido de carne podre [?] surgiriam ao longo do tempo, sujando o destino da delicada moçoila.
Capítulo I
Amanhecia um lindo 25 de janeiro naquela manhã [?]. A jovem assassina despertara, em uma das raras vezes, antes das três horas da tarde. Estava de bom humor. Há tempos queria adormecer a fúria que acumulara com o passar dos anos, e o dia anterior fora a chave; a saída; a solução. Ainda sentia o sangue respingando no rosto. Era uma boa sensação. Mas talvez já estivesse na hora de lavar a face.
Porém, não era o suficiente. A garota de dezessete anos ainda abrigava rancor em seu (extremamente) pequeno peito. Tinha mais o que pôr pra fora (lol). E não podia esperar muito. Resolveu fazer uma agenda para os crimes, deixando um intervalo de treze dias entre cada um. Considerou o fato de ter completado o ensino fundamental em uma turma de 26 alunos (sem contar ela), e resolveu dividir por dois, sendo o número mais fácil que viera à cabeça.
Não tinha mudado muito, apesar do tempo. Ainda cultivava as madeixas castanhas até a altura do que deveria ser seu peito, e mal se desenvolvera quanto às nádegas e afins. Até mesmo seus sentimentos por Héctor estavam no mesmo lugar, do mesmo jeito; como se estivessem banhados em álcool por todo esse tempo. Namoravam desde o começo do ensino médio, mas há mais de um mês, Héctor viajou para uma cidade distante, e Ana sentia-se muito solitária. Precisava de uma distração para compensar a falta do amado.
Porém, não era o suficiente. A garota de dezessete anos ainda abrigava rancor em seu (extremamente) pequeno peito. Tinha mais o que pôr pra fora (lol). E não podia esperar muito. Resolveu fazer uma agenda para os crimes, deixando um intervalo de treze dias entre cada um. Considerou o fato de ter completado o ensino fundamental em uma turma de 26 alunos (sem contar ela), e resolveu dividir por dois, sendo o número mais fácil que viera à cabeça.
Não tinha mudado muito, apesar do tempo. Ainda cultivava as madeixas castanhas até a altura do que deveria ser seu peito, e mal se desenvolvera quanto às nádegas e afins. Até mesmo seus sentimentos por Héctor estavam no mesmo lugar, do mesmo jeito; como se estivessem banhados em álcool por todo esse tempo. Namoravam desde o começo do ensino médio, mas há mais de um mês, Héctor viajou para uma cidade distante, e Ana sentia-se muito solitária. Precisava de uma distração para compensar a falta do amado.
***
Pegara Leonardo desprevenido no dia anterior.
Vestira roupas de couro, amarrara o cabelo em um coque, protegido por uma rede e passara gel para ter certeza de que nenhum fio cairia. Fez o mesmo com as sobrancelhas. Calçou suas sapatilhas rosa-bebê, vestiu as luvas de borracha, e partiu ao ataque.
Ele descansava em seu sofá quando sentiu uma adaga perfurar-lhe o ombro. Olhou pro lado e viu os dedos esqueléticos e fantasmagóricos da assassina. O sangue começou a espirrar. Em menos de um minuto, o adolescente já jazia na poltrona e Ana Lídia terminava a seqüência de golpes.
Vestira roupas de couro, amarrara o cabelo em um coque, protegido por uma rede e passara gel para ter certeza de que nenhum fio cairia. Fez o mesmo com as sobrancelhas. Calçou suas sapatilhas rosa-bebê, vestiu as luvas de borracha, e partiu ao ataque.
Ele descansava em seu sofá quando sentiu uma adaga perfurar-lhe o ombro. Olhou pro lado e viu os dedos esqueléticos e fantasmagóricos da assassina. O sangue começou a espirrar. Em menos de um minuto, o adolescente já jazia na poltrona e Ana Lídia terminava a seqüência de golpes.
***
Agora tinha de planejar o próximo crime.
Tinha tempo ainda.
Podia tomar banho enquanto pensava.
E foi o que fez.
Tinha tempo ainda.
Podia tomar banho enquanto pensava.
E foi o que fez.
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