domingo, 22 de março de 2009

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Por: Nádia Burguês

Prólogo

"Um mundo sem volta. Quando assassinos, como disse Teddy Bundy, podem ser seus filhos e quando seus filhos podem ser vítimas destes?
Comigo aconteceu diferente. Ao invés de vítima ou assassino, me tornei policial. Cuido de casos que à primeira vista parece sem solução, em uma cidadezinha chamada Parobé.
Sempre foi pacata até então. Todos os moradores se conheciam e nunca ocorria crimes grandes e bárbaros para se investigar. Foi no começo de Julho que os acontecimentos relatados aqui ocorreram."

Capítulo 1

Era mais um dia simples de trabalho. Nada pra fazer, a não ser empilhar caixas velhas e empoeiradas em uma nova estante. Pelo menos a manhã foi assim.
George, que era meu parceiro nas investigações foi quem veio correndo ao meu encontro na parte da tarde:
- Ei, Charlie! - ele me chamou. - Soube da notícia? Tá todos os peritos chamando a gente pra averiguar um caso que houve lá na avenida Taquara.
Fiquei um pouco entusiasmado, admito, mas quem não ficaria? O primeiro ocorrido depois de anos! George e eu corremos, então, até o carro e zarpamos para o local do crime. Não foi difícil localizar.
A imprensa estava toda lá incluindo alguns moradores. Deu para notar que o caso era grande. Nos locomovemos com dificuldade até a residência onde a vítima se encontrava, e esta, era uma casa simples de uma idosa. Na pequena varanda, já se via pequenas gotículas de sangue na parede e no chão.
Olhei para George e ele estava com aquela expressão de que a coisa era feia. Foi preciso ter cuidado ao entrar na pequena casa, havia provas a cada metro! Desviando de todas elas, chegamos à tão inesperada vítima. Uma senhora de 74 anos de idade, deitada com... Meu Deus! Aquilo não era possível!

Continua...

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